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Santos, R$ 15 milhões. Palmeiras, R$ 24 milhões pela Libertadores


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Cerca de R$ 150 milhões de premiação, no total, para o clube que for campeão.

O vencedor disputará o Mundial de Clubes, em fevereiro, no Catar.

Palmeiras e Santos farão uma final histórica da Libertadores, e com grandes consequências, hoje, às 17 horas no Maracanã.

Infelizmente, por conta da Covid, sem acesso aos torcedores.

Mas Conmebol, permitirá o acesso de cinco mil pessoas. A esmagadora, convidados com laços políticos com a entidade.

Menos mal porque o governo carioca avisou que permitiria até oito mil pessoas juntas


Membros de organizadas prometem ficar perto do estádio, para festejar a chegada dos clubes. 

E, principalmente, comemorar a vitória, após o jogo

Abel Ferreira e Cuca travarão um duelo que tem tudo para ser espetacular.

Eles resgataram seus elencos, que estavam desacreditados nas incompetentes mãos de Vanderlei Luxemburgo e de Jesualdo Ferreira.

O milionário grupo de jogadores palmeirenses se transformou em um time moderno, intenso, objetivo e confiante, que arrasou seus adversários na Libertadores. E sofreu a única derrota contra o River Plate, na semifinal. Mas a classificação veio dentro da Argentina, quando humilhou o time de Gallardo.

Já Cuca transformou a limitação financeira, com direito até à punições por calote, do Santos. Conseguiu unir seus atletas na desgraça. Os fez entender que, sem vitórias, seus salários continuariam não sendo pagos.

E acreditando no conceito de dedicação plena, física e tática, mais o potencial técnico de Marinho e Soteldo, vivendo o auge de suas carreiras, o Santos se transformou na maior surpresa da Libertadores de 2020.

Abateu seus adversários, sofreu uma só derrota, para a LDU, nas oitavas de final. Mas garantiu a classificação na altitude equatoriana. Na semifinal, despachou o Boca Juniors, sem piedade.

O destino presenteou os dois clubes, preservando todos seus principais jogadores.

Os times que entrarão em campo, daqui a pouco, são os que Abel e Cuca sonhavam ter nas mãos em uma decisão tão importante.

Neste confronto, a hegemonia do futebol brasileiro está mantida.

Mas a vitória será do futebol paulista.

Jamais um clássico de um estado deste país decidiu a competição mais importante da América do Sul.

Um clube chega pela força financeira, de um bilionário patrocinador completamente envolvido no futebol. Cuja dona será sua presidente.

E no outro, foi pela superação de um treinador e um grupo abnegado e talentoso. Independente da incompetência administrativa. Cuca conseguiu ser o escudo, blindar seu time da própria diretoria.

O favorito tecnicamente deveria ser o Palmeiras.

Por ter mais opções de jogo, por conta de seu elenco recheado de jogadores importantes.

Deveria, porque o Santos é o time mais objetivo, mais letal nos contragolpes da América do Sul.

Será um confronto sem dono antecipado.

Decidido pela tática e improviso dos jogadores no Maracanã.

Fator que jamais deve ser desprezado é o dinheiro.

O Santos destinará R$ 15 milhões aos jogadores, se for tetracampeão da Libertadores.

Já o Palmeiras, tem a promessa de R$ 24 milhões pelo eventual bicampeonato.

Metade da patrocinadora.

E metade vinda do clube, que retirará da premiação.

É muito dinheiro.

Mas os jogadores, tanto de Santos como do Palmeiras, sabem.

O que importará ainda mais mais será a consagração.

Ter a hegemonia do futebol da América.

Representar o Brasil no Mundial de Clubes.

Se tudo der certo, desafiar o Bayern na decisão.

A Libertadores de 2020 terá a final que merece.

Com o dinheiro e a força de trabalho de São Paulo...

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