“O Santos vai precisar de referências, não vai contratar muitos jogadores identificados com o clube, um ou dois. Conversei com o Bryan (Ruiz), o (Carlos) Sánchez e o Derlis (González) quando eles voltaram de viagem e disse que eles vão precisar exercer uma liderança maior ainda do já têm no ano que vem”, afirmou Cuca.
Quem poderá contratar outras referências ao grupo é Renato, que encerrou a carreira como jogador na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG, no último sábado. Em 2019, o volante terá como única atribuição a função de diretor-executivo do clube. E Cuca não prevê vida fácil ao dirigente.
“O Renato vai exercer uma nova função na vida. Ele vai ter que ter muita personalidade, porque vai ser cobrado pelo torcedor pela montagem do time e resultados. Vai trabalhar em conjunto com o presidente para montar um Santos mais forte do que este”, previu.
Aos 55 anos, Cuca dará uma pausa na carreira por problemas de saúde. Ele fará um procedimento cirúrgico no coração, que o fez passar mal após a derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, pelo Brasileirão. Apesar da interrupção no trabalho, ele espera uma recuperação rápida.
“É a carga que sofre um trabalhador que vive de resultado. Graças a Deus pude ver o meu coração antes de ter um problema maior. Fico triste de fazer isso, mas é da vida. Tenho que encarar com fé de que vou fazer o procedimento e ficar bom logo”, concluiu.
Obrigado, Cuca, por tudo que fez ao Santos!
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