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No Santos há três semanas, Cuca reforça zaga e faz Gabigol "ressurgir" com nova função


À frente do Santos há pouco mais de três semanas, o técnico Cuca começa a dar sua cara à equipe. O Peixe não perde há três partidas (venceu Cruzeiro e Sport e empatou com o Independiente), tem sido um time sólido na defesa e evoluído no ataque, apesar da noite pouco inspirada de Rodrygo e Bruno Henrique no empate sem gols na Argentina, na última terça-feira.

No geral, nesses 25 dias de trabalho no novo clube, Cuca merece méritos por ter recuperado dois pontos frágeis vividos pelo time no primeiro semestre:

As atuações irregulares de Gabigol
A fragilidade do setor defensivo
Gabigol, que com Cuca tem atuado como 9, melhorou muito após a chegada do comandante e vem de quatro boas partidas (Atlético-MG, Cruzeiro, Sport e Independiente).

Diferentemente da "era Jair Ventura", quando não tinha uma posição definida e tinha dificuldades de segurar a bola no ataque, com Cuca o atacante tem liberdade para sair da área, buscar espaços livres para receber a bola, fazer infiltrações... Até no apoio defensivo Gabigol tem sido mais eficiente.

Diante do Independiente, na última terça-feira, apesar de não ter finalizado a gol, destacou-se na pressão na saída de bola dos defensores adversários e nas roubadas de bola no campo de ataque.

Marcou três gols (um deles mal anulado, contra o Sport), nas quatro últimas partidas.

Defesa
O Santos não sofre gols há dois jogos. O número pode parecer baixo, mas o feito não ocorria desde abril deste ano. O bom momento do sistema defensivo, além do dedo de Cuca, tem sido graças as atuações em alto nível de Lucas Veríssimo.

O zagueiro, titular incontestável no Peixe de Cuca, tem sido um dos jogadores mais importantes do elenco. Preciso na marcação e no desarme, Veríssimo se destaca mais a cada jogo que passa.

– A atitude mudou. A equipe já vinha fazendo bons resultados, mas a bola não entrava e jogamos bem. Continuando assim, podemos colher bons frutos – afirmou Veríssimo.

Gustavo Henrique, que fez partida ruim contra o Cruzeiro, recuperou-se e fez um bom jogo na Argentina, seguro e confiante. Luiz Felipe, titular antes de se machucar, também vinha acumulando uma sequência de bons jogos.

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