O presidente Orlando Rollo, em seu penúltimo dia de gestão, deu nota 8 a si mesmo pelo trabalho feito nos últimos três meses após o impeachment de José Carlos Peres. Ele crê que, pela falta de tempo, não foi possível um 10. Nesse período, Rollo ficou perto de vender Diego Pituca e Lucas Veríssimo, mas ambas as situações foram definidas pelo novo presidente Andres Rueda, que também conseguiu a continuidade de Luan Peres para às semis da Copa Libertadores da América
"Não costumo ficar em cima do muro, não gosto de dar nota, ainda mais para mim mesmo. Daria nota 8. Quem sou eu para me dar 10? Se houvesse tempo de realizar ideias e tirar projetos do papel, essa nota poderia aumentar. Penso em voltar a ser torcedor, frequentar estádio quando terminar a pandemia", disse. De agora em diante, Rollo pretende continuar atuando no Conselho Deliberativo do Santos, mas acima de tudo quer retornar às arquibancadas. O dirigente é torcedor e sempre acompanhou o time em estádios. Na reta final da gestão, que se encerra nesta semana (31), Rollo aproveitou para cutucar José Carlos Peres. Ele relembrou o período em que foi visto como golpista e tumultuador e afirmou que no fim deram razão a ele
"Sempre fui da arquibancada, que é de onde eu vim. Estarei no Conselho Deliberativo, o futuro a Deus pertence, quem sabe um dia eu posso retornar (a presidência do clube). Não pretendo, foram três anos muito turbulentos, me desgastou muito, inclusive na minha vida profissional. Esses três últimos meses foi a prova de fogo. Foram dois anos e nove meses denunciando o que havia de errado. Fui, inclusive, culpado de ser golpista, tumultuador, mas a verdade vem à toa. Se engana as pessoas por um período curto, médio, mas não o tempo todo. Me deram razão. Tive três meses para trabalhar e creio que demonstrei a contento", explicou. Andres Rueda assumirá o cargo em janeiro, mas já atua internamente nas negociações pendentes desde que venceu a eleição, no dia 12 deste mês