Se o time titular do Corinthians, depois do desmanche autorizado por Andrés Sanchez, já é limitado, o reserva é fraco demais. Por conta da decisão da Copa do Brasil, Jair Ventura foi obrigado a colocar seus suplentes.
E eles não deram o menor trabalho para o Santos. Cuca mesmo com tanta facilidade, não escancarou seu time. Sem se expor, conseguiu os três pontos em um dos clássicos mais esvaziados da década.
O jogo foi muito fraco.
Depois do gol de Gabigol, aos 20 minutos do primeiro tempo, Cuca sabia que a partida estava resolvida. O Corinthians não tinha a menor força ofensiva.
Durante boa parte do fraco jogo no Pacaembu, o time de Jair chegou a ter 57% de posse de bola. Mas na intermediária, longe da área santista. Ou seja, não oferecia o menor perigo.
O Santos poderia ter conseguido uma vitória com mais gols, tivesse um pouco mais de ambição. Mas Cuca fez questão de preservar sua equipe com seus atletas marcando forte, no seu meio de campo. Nada de pressionar a saída de bola corintiana e dar chance a contragolpes.
Com a vitória, os santistas seguem sua recuperação no Brasileiro. Seguem em sétimo, mas a apenas três pontos do Atlético Mineiro e da zona da Libertadores.
Já o Corinthians fica em 11º, a dez pontos da zona da Libertadores. Abriu mão de tentar a conquista do Brasileiro há muito tempo. E aposta tudo na final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, em Itaquera. Será a sua partida do ano. No primeiro jogo, perdeu por 1 a 0. Era essa sua maior preocupação, hoje no Pacaembu.
Os titulares de Jair farão treinos fechados amanhã e segunda-feira.
Já na terça-feira, treino aberto aos torcedores no Itaquerão.
O Santos que não tinha nada com isso, fez sua obrigação. Precisava desesperadamente dos três pontos, porque sonha com o retorno à Libertadores em 2019. O que já é um excelente negócio, pois nas primeiras rodadas, o clube estava ameaçado de rebaixamento. Cuca é o responsável por essa reviravolta. Ele conseguiu muito melhor futebol de um elenco limitado e que Jair Ventura não conseguia fazer jogar bem.
"A torcida acreditou no projeto do Cuca. É um cara que nos motivou desde que chegou. Um clássico é muito importante vencer. Vencemos hoje. Podemos sonhar com a tal Libertadores", assumia, empolgado, Bruno Henrique.
O jogo teve um desenho definido desde os primeiros minutos de jogo. O Santos, estruturado, no 4-2-3-1, com muita força da recomposição. Atacando de maneira segura, sem desespero, com seus atletas compactos, perto um do outro, se movimentando com coordenação, sabendo o que faziam.
Já o Corinthians foi um arremedo de equipe. Que foi respeitada demais por Cuca pela tradição do clube, pelo peso de sua camisa. Não pela fraquíssima equipe que Jair Ventura teve de recorrer. Reservas sem o menor entrosamento, simularam o 4-5-1. Mas havia muitas brechas. Os setores atuavam separados, facilitando a penetração, as tabelas, as infiltrações santistas.
Walter no gol. Léo Santos estava improvisado na lateral direita. Pedro Henrique e Marlon na zaga e Carlos Augusto na lateral esquerda. Defesa repleta de improvisos, mas mesmo assim, Cuca foi racional, frio ao extremo.
Tratou de fazer seu time jogar de maneira fria, com investidas pelo lado do campo para abrir a defesa corintiana. E foi assim que aos 20 minutos, Arthur Gomes fez o que quis pela direita e cruzou forte na pequena área, Walter rebateu e a bola sobrou para Gabigol, livre, sem qualquer zagueiro seque o acossando. O atacante colocou a bola com convicção nas redes. 1 a 0.
A partir do gol, todos no chuvoso Pacaembu sabiam que a partida estava resolvida.
Surpresa foi o controle do time santista, mesmo com toda a torcida a seu favor. Conseguiu seguir firme, preocupado com o resultado. Raramente durante a partida partiu decidido para o ataque. Postura conservadora, mas compreensível.
O Santos precisava vencer.
O Corinthians não tinha como, com seu elenco limitadíssimo, fraco pela necessidade de dinheiro para pagar as contas do estádio.
Por isso segue com uma equipe titular fraca. E com muitos reservas com nível de Segunda Divisão.
E Gabigol já insinua que não deverá seguir no Santos em 2019. Seu contrato com o clube termina em dezembro. E ele pretende ter nova chance na Europa.
"Faltam nove jogos para isso acontecer, é muito complicado. Todos sabem a força que fiz para voltar. Não depende de mim, tenho um time lá fora com contrato, depois a gente resolve isso", falou, evitando se aprofundar no assunto.
A partir do gol, todos no chuvoso Pacaembu sabiam que a partida estava resolvida.
Surpresa foi o controle do time santista, mesmo com toda a torcida a seu favor. Conseguiu seguir firme, preocupado com o resultado. Raramente durante a partida partiu decidido para o ataque. Postura conservadora, mas compreensível.
O Santos precisava vencer.
O Corinthians não tinha como, com seu elenco limitadíssimo, fraco pela necessidade de dinheiro para pagar as contas do estádio.
Por isso segue com uma equipe titular fraca. E com muitos reservas com nível de Segunda Divisão.
E Gabigol já insinua que não deverá seguir no Santos em 2019. Seu contrato com o clube termina em dezembro. E ele pretende ter nova chance na Europa.
"Faltam nove jogos para isso acontecer, é muito complicado. Todos sabem a força que fiz para voltar. Não depende de mim, tenho um time lá fora com contrato, depois a gente resolve isso", falou, evitando se aprofundar no assunto.