Prestes a completar seu 34º jogo com a camisa do Santos na temporada, Diego Pituca é uma espécie de amuleto dos técnicos mais recentes do clube: foi promovido ao profissional por Jair Ventura, quem vai reencontrá-lo neste sábado, em clássico que também envolve o Corinthians, no Pacaembu, às 19h, e manteve-se como titular absoluto da equipe com a chegada de Cuca: lançado por um, abraçado pelo outro.
Em entrevista ao LANCE!, o volante falou sobre a gratidão nutrida pelo hoje treinador do rival e exaltou a experiência de seu atual treinador, dono de uma coleção de títulos que o gabaritam a chefe de voo da excelente crescente do Peixe na reta final da temporada.
Dono de um curioso apelido, Pituca credita a Cuca a reação alvinegra e a boa chance de conquistar uma vaga na Libertadores de 2019. O volante se enxerga como uma das principais revelações do clube neste ano, ao lado de Rodrygo (leia mais no bate-bola abaixo).

- Cuca é um cara mais experiente, já foi jogador, sabe lidar com a gente. Não que o Jair não entendesse muito, mas Cuca já viveu muita coisa, foi campeão por onde passou. É um cara que estuda muito o adversário, as coisas já chegam mastigadas para nós. Já sabemos o que vamos fazer, o que não vamos fazer. Tenho um carinho especial pelo Jair, isso todo mundo já sabe. Ele que me subiu, me deu a chance de jogar. Mas quando o juiz apita, a gente esquece tudo isso. Ele para o lado dele e eu para o meu - explica, e completa:
- Olha, no começo do ano eu estava naquela, não é? Subia ou não subia, a gente fica um pouco apreensivo, mas o Jair, sou muito grato a ele, me deu a oportunidade. Hoje, sou um cara mais maduro, pode jogar em um time grande como o Santos, tem que sempre evoluir, não ficar para trás. Jogador, a gente sabe, é muito rápido. Sempre dando meu melhor no treino, nos jogos.
A apreensão de Pituca, à época, tinha bastante fundamento: o volante tem 26 anos e quando chegou, aos 25, já não era considerado tão jovem para o meio do futebol. Por isso, com a passagem dos dias, era como se as chances fossem se encurtando para o já não tão garoto assim.
- É difícil. Quando eu cheguei, tinha 25, começo do ano. A gente fica meio apreensivo: 'Os moleques subindo com 18, 19 anos... Eu já tenho 25. Será que eu vou ter a mesma oportunidade do que eles?'. Esperei o meu momento. Tive uma conversa com o Jair, ele disse que eu tinha que esperar, que tinha muita gente na minha posição. Falei para ele ficar tranquilo, disse que eu só queria uma oportunidade e ele disse que chegaria. Tive paciência - finaliza, em tom aliviado, o hoje titular incontestável da equipe.
Confira um bate-bola exclusivo com o volante do Santos:
O que esperar desse clássico contra o Corinthians?
Corinthians é Corinthians. Quem entrar, vai tentar dar o máximo para mostrar ao Jair que tem qualidade. Então, não muda nada. Ganhamos uma semana de trabalho, eles vão ter menos tempo para descansar. Temos que colocar em prática o que o Cuca vem passando para nós. Ir para cima, resolver logo o resultado.
Acha que você é uma das grandes revelações do Santos no ano, ao lado do Rodrygo?
Olha, eu acho que sim. Ninguém esperava que um cara com a apelido de Pituca fosse jogar. Os caras já ficam com o pé atrás (risos). Mas é normal. Ninguém conhecia, hoje poder ser titular... Surpreendi muita gente. Fico feliz.
Quais as maiores dificuldades que enfrentou na carreira?
Quando você vem de um time muito inferior, a gente fica sem receber três ou quatro meses, até sem comer. Levo isso de aprendizado, para estar sempre evoluindo. Graças a Deus, fui subindo. Comecei de baixo, na minha cidade, em 2011. De 2013 para cá, minha carreira só foi evoluindo. Fui campeão no Botafogo, na Matonense e agora estou no Santos.
Quais as chances do Santos conquistar a vaga à Libertadores?
Vejo com boas chances. Estamos perto, a seis pontos do Atlético. Estamos em uma evolução boa, tenho certeza que ganhar esse clássico nos dá uma moral a mais para pegar o Inter depois.
Espera renovar seu contrato ainda esse ano?
Eu estou tranquilo, tenho contrato até 2021. Muito se fala. A gente trabalha para ser valorizado, mas eu estou aqui. Deixo isso para o presidente, meu empresário. Estou focado em ajudar o time dentro de campo.
E seu apelido, consegue explicar?
Não sei o motivo. Já perguntei para meu pai milhões de vezes, veio do meu avô para ele. Odiava ser chamado de Pituca. Pituquinha... Eu voltava para casa puto. Minha mãe falava que iria dar um jeito. Fui para a Matonense, meu pai acertou meu contrato, aí o presidente falou que Diego tem muito, vou chamar de Pituca. Todo mundo começou a chamar. Então, coloquei o Diego para ficar Diego Pituca. Não adianta tentar tirar... É só ver o Bambu. Quem é Robson Alves? Não adianta querer mudar. Falar Bambu, já lembra (risos).
Em entrevista ao LANCE!, o volante falou sobre a gratidão nutrida pelo hoje treinador do rival e exaltou a experiência de seu atual treinador, dono de uma coleção de títulos que o gabaritam a chefe de voo da excelente crescente do Peixe na reta final da temporada.
Dono de um curioso apelido, Pituca credita a Cuca a reação alvinegra e a boa chance de conquistar uma vaga na Libertadores de 2019. O volante se enxerga como uma das principais revelações do clube neste ano, ao lado de Rodrygo (leia mais no bate-bola abaixo).

- Cuca é um cara mais experiente, já foi jogador, sabe lidar com a gente. Não que o Jair não entendesse muito, mas Cuca já viveu muita coisa, foi campeão por onde passou. É um cara que estuda muito o adversário, as coisas já chegam mastigadas para nós. Já sabemos o que vamos fazer, o que não vamos fazer. Tenho um carinho especial pelo Jair, isso todo mundo já sabe. Ele que me subiu, me deu a chance de jogar. Mas quando o juiz apita, a gente esquece tudo isso. Ele para o lado dele e eu para o meu - explica, e completa:
- Olha, no começo do ano eu estava naquela, não é? Subia ou não subia, a gente fica um pouco apreensivo, mas o Jair, sou muito grato a ele, me deu a oportunidade. Hoje, sou um cara mais maduro, pode jogar em um time grande como o Santos, tem que sempre evoluir, não ficar para trás. Jogador, a gente sabe, é muito rápido. Sempre dando meu melhor no treino, nos jogos.
A apreensão de Pituca, à época, tinha bastante fundamento: o volante tem 26 anos e quando chegou, aos 25, já não era considerado tão jovem para o meio do futebol. Por isso, com a passagem dos dias, era como se as chances fossem se encurtando para o já não tão garoto assim.
- É difícil. Quando eu cheguei, tinha 25, começo do ano. A gente fica meio apreensivo: 'Os moleques subindo com 18, 19 anos... Eu já tenho 25. Será que eu vou ter a mesma oportunidade do que eles?'. Esperei o meu momento. Tive uma conversa com o Jair, ele disse que eu tinha que esperar, que tinha muita gente na minha posição. Falei para ele ficar tranquilo, disse que eu só queria uma oportunidade e ele disse que chegaria. Tive paciência - finaliza, em tom aliviado, o hoje titular incontestável da equipe.
Confira um bate-bola exclusivo com o volante do Santos:
O que esperar desse clássico contra o Corinthians?
Corinthians é Corinthians. Quem entrar, vai tentar dar o máximo para mostrar ao Jair que tem qualidade. Então, não muda nada. Ganhamos uma semana de trabalho, eles vão ter menos tempo para descansar. Temos que colocar em prática o que o Cuca vem passando para nós. Ir para cima, resolver logo o resultado.
Acha que você é uma das grandes revelações do Santos no ano, ao lado do Rodrygo?
Olha, eu acho que sim. Ninguém esperava que um cara com a apelido de Pituca fosse jogar. Os caras já ficam com o pé atrás (risos). Mas é normal. Ninguém conhecia, hoje poder ser titular... Surpreendi muita gente. Fico feliz.
Quais as maiores dificuldades que enfrentou na carreira?
Quando você vem de um time muito inferior, a gente fica sem receber três ou quatro meses, até sem comer. Levo isso de aprendizado, para estar sempre evoluindo. Graças a Deus, fui subindo. Comecei de baixo, na minha cidade, em 2011. De 2013 para cá, minha carreira só foi evoluindo. Fui campeão no Botafogo, na Matonense e agora estou no Santos.
Quais as chances do Santos conquistar a vaga à Libertadores?
Vejo com boas chances. Estamos perto, a seis pontos do Atlético. Estamos em uma evolução boa, tenho certeza que ganhar esse clássico nos dá uma moral a mais para pegar o Inter depois.
Espera renovar seu contrato ainda esse ano?
Eu estou tranquilo, tenho contrato até 2021. Muito se fala. A gente trabalha para ser valorizado, mas eu estou aqui. Deixo isso para o presidente, meu empresário. Estou focado em ajudar o time dentro de campo.
E seu apelido, consegue explicar?
Não sei o motivo. Já perguntei para meu pai milhões de vezes, veio do meu avô para ele. Odiava ser chamado de Pituca. Pituquinha... Eu voltava para casa puto. Minha mãe falava que iria dar um jeito. Fui para a Matonense, meu pai acertou meu contrato, aí o presidente falou que Diego tem muito, vou chamar de Pituca. Todo mundo começou a chamar. Então, coloquei o Diego para ficar Diego Pituca. Não adianta tentar tirar... É só ver o Bambu. Quem é Robson Alves? Não adianta querer mudar. Falar Bambu, já lembra (risos).