Cadê o 10? Espera já dura cinco meses
Peixe não consegue contratar Caio Henrique e Zelarayán e segue sem substituto para Lucas Lima
Desde que Lucas Lima deixou o Santos e fechou com o Palmeiras, no fim de novembro do ano passado, a busca por um camisa 10 se tornou prioridade na Vila Belmiro. Cinco meses depois, o Peixe ainda não conseguiu um armador para repor a vaga do ex-santista.
Na última segunda-feira, dia em que a janela para contratações de atletas do exterior fechou, o Peixe recusou o empréstimo de Caio Henrique, do Atlético de Madrid, que foi cedido ao Paraná, e não teve sucesso na última cartada pelo argentino Lucas Zelarayán, do Tigres, do México.
Dessa forma, se quiser um jogador para a posição, que é a mais carente do elenco comandado pelo técnico Jair Ventura, ou terá de se contentar com atletas que atuam no Brasil, ou esperar até 20 de junho, quando o mercado para chegadas de atletas do exterior reabre.
Vale lembrar que o Peixe vive uma situação financeira delicada e tem dificuldade para acertar a vinda de novos jogadores. Em dezembro de 2017, inclusive, o clube recorreu a um empréstimo bancário para pagar o 13º salário dos funcionários e atletas.
Os passos frustrados da busca por um 10
No começo de dezembro, José Carlos Peres foi eleito presidente do Santos, desbancando Modesto Roma, seu antecessor. Em praticamente todas as suas entrevistas, o mandatário comentava sobre a incessante busca por um camisa 10.
Além de Zelarayán, que se tornou uma espécie de obsessão, e Caio Henrique, o Santos também teve interesse em Marquinhos Gabriel, do Corinthians, mas a negociação, assim como as outras, não foi em frente.
Em uma de suas muitas entrevistas, no dia 5 de fevereiro, José Carlos Peres estipulou um prazo de 10 dias para o Peixe contratar um camisa 10
– Estamos atrás de um meia, um 10. O elenco é quase o mesmo do ano passado. Nós perdemos o Zeca, o Ricardo Oliveira e o Lucas Lima. São as posições em que a gente está trabalhando. O mais importante é contratar um camisa 10, porque na frente a gente joga com o Sasha e o Gabigol. Então a nossa posição carente é a de camisa 10 – disse o presidente.
Além das promessas do presidente do Peixe, Jair Ventura, quase dois meses após essa declaração do mandatário, também já chegou a "cobrar" a diretoria por um armador.
– Fica evidente (que falta um camisa 10). Estamos buscando no mercado. Jean, Bueno e Vecchio já atuaram na posição, e eles estão tentando segurar a 10. Eu brinco com eles, brinquei com o Vecchio... Tem que ser o cara para ser titular absoluto. Enquanto não achamos, vamos buscar – falou Jair após vencer o Botafogo-SP nos pênaltis, na Vila Belmiro, no dia 21 de março.
Sem a vinda de um meia, Jair já testou Vecchio, Jean Mota e Diogo Vitor na posição, mas nenhum empolgou. Rodrygo foi improvisado no setor, e Vitor Bueno foi utilizado no segundo tempo de alguns jogos.
Voltando um pouco no tempo, mais precisamente para o dia 5 de janeiro: dia da apresentação oficial de Jair e do executivo de futebol Gustavo Vieira de Oliveira, demitido no dia 20 de fevereiro após dois meses de trabalho. O dirigente falou sobre a busca dos reforços e ressaltou que queria o elenco pronto antes do início das competições – o Paulistão começou no dia 17 de janeiro, e a Libertadores em 1º de março.
– O ideal é que os reforços cheguem até o início das competições. Com a posse, as eleições, tudo isso implicou. Tivemos duas perdas significativas (Lucas Lima e Ricardo Oliveira), existe trabalho pela frente. Espremeu um pouco o tempo, o calendário também implicou. O planejamento ideal é ter os jogadores à disposição o quanto antes, vamos chegar até fevereiro observando e buscando oportunidades. Meu objetivo é oferecer o melhor elenco possível. São desafios importantes – disse Gustavo.
Após a demissão do executivo, quem toca as negociações do Santos é o próprio presidente José Carlos Peres. Até agora, sua gestão contratou Eduardo Sasha, Gabigol e Dodô. Os três são titulares de Jair Ventura.
Peixe não consegue contratar Caio Henrique e Zelarayán e segue sem substituto para Lucas Lima
Desde que Lucas Lima deixou o Santos e fechou com o Palmeiras, no fim de novembro do ano passado, a busca por um camisa 10 se tornou prioridade na Vila Belmiro. Cinco meses depois, o Peixe ainda não conseguiu um armador para repor a vaga do ex-santista.
Na última segunda-feira, dia em que a janela para contratações de atletas do exterior fechou, o Peixe recusou o empréstimo de Caio Henrique, do Atlético de Madrid, que foi cedido ao Paraná, e não teve sucesso na última cartada pelo argentino Lucas Zelarayán, do Tigres, do México.
Dessa forma, se quiser um jogador para a posição, que é a mais carente do elenco comandado pelo técnico Jair Ventura, ou terá de se contentar com atletas que atuam no Brasil, ou esperar até 20 de junho, quando o mercado para chegadas de atletas do exterior reabre.
Vale lembrar que o Peixe vive uma situação financeira delicada e tem dificuldade para acertar a vinda de novos jogadores. Em dezembro de 2017, inclusive, o clube recorreu a um empréstimo bancário para pagar o 13º salário dos funcionários e atletas.
Os passos frustrados da busca por um 10
No começo de dezembro, José Carlos Peres foi eleito presidente do Santos, desbancando Modesto Roma, seu antecessor. Em praticamente todas as suas entrevistas, o mandatário comentava sobre a incessante busca por um camisa 10.
Além de Zelarayán, que se tornou uma espécie de obsessão, e Caio Henrique, o Santos também teve interesse em Marquinhos Gabriel, do Corinthians, mas a negociação, assim como as outras, não foi em frente.
Em uma de suas muitas entrevistas, no dia 5 de fevereiro, José Carlos Peres estipulou um prazo de 10 dias para o Peixe contratar um camisa 10
– Estamos atrás de um meia, um 10. O elenco é quase o mesmo do ano passado. Nós perdemos o Zeca, o Ricardo Oliveira e o Lucas Lima. São as posições em que a gente está trabalhando. O mais importante é contratar um camisa 10, porque na frente a gente joga com o Sasha e o Gabigol. Então a nossa posição carente é a de camisa 10 – disse o presidente.
Além das promessas do presidente do Peixe, Jair Ventura, quase dois meses após essa declaração do mandatário, também já chegou a "cobrar" a diretoria por um armador.
– Fica evidente (que falta um camisa 10). Estamos buscando no mercado. Jean, Bueno e Vecchio já atuaram na posição, e eles estão tentando segurar a 10. Eu brinco com eles, brinquei com o Vecchio... Tem que ser o cara para ser titular absoluto. Enquanto não achamos, vamos buscar – falou Jair após vencer o Botafogo-SP nos pênaltis, na Vila Belmiro, no dia 21 de março.
Sem a vinda de um meia, Jair já testou Vecchio, Jean Mota e Diogo Vitor na posição, mas nenhum empolgou. Rodrygo foi improvisado no setor, e Vitor Bueno foi utilizado no segundo tempo de alguns jogos.
Voltando um pouco no tempo, mais precisamente para o dia 5 de janeiro: dia da apresentação oficial de Jair e do executivo de futebol Gustavo Vieira de Oliveira, demitido no dia 20 de fevereiro após dois meses de trabalho. O dirigente falou sobre a busca dos reforços e ressaltou que queria o elenco pronto antes do início das competições – o Paulistão começou no dia 17 de janeiro, e a Libertadores em 1º de março.
– O ideal é que os reforços cheguem até o início das competições. Com a posse, as eleições, tudo isso implicou. Tivemos duas perdas significativas (Lucas Lima e Ricardo Oliveira), existe trabalho pela frente. Espremeu um pouco o tempo, o calendário também implicou. O planejamento ideal é ter os jogadores à disposição o quanto antes, vamos chegar até fevereiro observando e buscando oportunidades. Meu objetivo é oferecer o melhor elenco possível. São desafios importantes – disse Gustavo.
Após a demissão do executivo, quem toca as negociações do Santos é o próprio presidente José Carlos Peres. Até agora, sua gestão contratou Eduardo Sasha, Gabigol e Dodô. Os três são titulares de Jair Ventura.