O dirigente apresentou a Wesley a nova política salarial do clube para saber se o atleta manteria o interesse em retornar. A resposta foi positiva.
Agora Gustavo Vieira precisa do aval do técnico Jair Ventura para avançar na transação. O treinador colocou a chegada de um volante como uma das prioridades na lista de reforços (ao lado de centroavante, meia e agora um lateral esquerdo), mas Wesley não fazia parte das indicações do comandante santista.
A cúpula alvinegra, no entanto, acredita que isso não seja empecilho para que Jair Ventura aprove a contratação do jogador, tratado como uma "oportunidade de mercado".
Wesley teve boa passagem pelo Santos. Iniciou como profissional no clube no fim da década passada, quando o então técnico Emerson Leão o escalou como meia aberto do lado direito. Em seguida, o atleta foi emprestado ao Atlético-PR, onde se destacou pela primeira vez.
Em 2010, Wesley retornou de empréstimo e teve a melhor fase de sua carreira sob o comando de Dorival Júnior. Ele foi titular absoluto atuando como segundo volante e até lateral na geração de Neymar, Ganso e Robinho, que conquistou o título paulista e da Copa do Brasil daquele ano.
Wesley foi o primeiro Menino da Vila daquela geração negociado com o futebol europeu. O volante foi vendido para o Werder Bremen, da Alemanha, mas depois retornou ao futebol brasileiro para o Palmeiras. Sem engrenar no alviverde, o atleta "pulou o muro" do CT e se transferiu para o São Paulo.
O volante também não vingou com a camisa do time do Morumbi e foi emprestado ao Sport. Fora dos planos até de Dorival Júnior, técnico responsável por sua melhor fase, o São Paulo rescindiu o seu contrato.
O Santos precisa de volantes, pois sabe que o veterano Renato não aguenta mais atuar em todos os jogos e, inclusive, acredita que o jogador não suporte mais os 90 minutos. O outro volante é Alison, que já realizou cirurgias ligamentares e só possui características de marcação.
Fonte: UOL esporte